Arquitetura de interiores: em foco os projetos comercias. Por Andréia Girardi
A arquitetura de interiores trata do que se conhece popularmente por decoração, no entanto, vai bem além da escolha ou sugestão de composição de cores, cortinas, mobiliário e adornos que atendam a padrões estéticos aceitos. Se fosse pensado simplesmente deste modo, ficaria fácil resumir a assessoria profissional em um atendimento de poucos minutos, ou seja, naquilo que antigamente e, até mesmo hoje em dia, ainda somos solicitados a dar: “as famosas dicas”.
Ao contrário do que se possa imaginar em um primeiro momento, trata-se de uma atividade que, quando exercida com seriedade, demanda muito estudo, pois exige a análise das condicionantes do espaço e de quem o ocupa, a avaliação de suas necessidades e aspirações, para que, fundamentado nestas premissas, se apresente uma solução projetual satisfatória, tanto em funcionalidade quanto em beleza.
Quando se trata de espaços comerciais, não se pode negar que o apelo estético precisa ser forte para agradar à clientela e ainda conquistar novos clientes, e para isso é preciso focar no público que se deseja agradar, seja com a reforma ou mesmo com o lançamento de um novo negócio.
Nesse sentido, uma fachada bonita, que identifique o que se vende dentro do estabelecimento, que torne o acesso convidativo e legível, assim como uma iluminação de qualidade, que facilite a comunicação também durante a noite, são elementos imprescindíveis a um ambiente comercial.
Outro ponto que não pode ser esquecido é a necessidade do cliente sentir-se à vontade e confortável no ambiente, podendo visualizar de perto o produto que pretende comprar (através da exposição em uma prateleira acessível, por exemplo), ou mesmo conseguindo alcançar sem muito esforço o cabide que está no varão da loja de roupas.
Sob o ponto de vista do proprietário do estabelecimento, ainda, a arquitetura de interiores se propõe a potencializar o aproveitamento dos espaços (tão diminutos atualmente nas salas comerciais), a estudar a iluminação adequada e que valorize os produtos e a vitrine, bem como a criar no mobiliário “zonas de interesse” que despertem no cliente a vontade de comprar a mercadoria, entre outras inúmeras situações.
A arquitetura de interiores no âmbito empresarial, portanto, se propõe, através de projetos fundamentados e elaborados de forma personalizada, a atender às necessidades e criar soluções inteligentes aos anseios da empresa, visando diminuir as probabilidades de erros, deixando os clientes satisfeitos e se tornando mais um meio de incrementar as vendas e obter sucesso no empreendimento.
Reportagem: Guia de Chapecó - Ano 1 - 3ª edição
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