segunda-feira, 27 de junho de 2011

Arquitetura de Consultórios de baixa e média complexidade - Por Andréia Girardi



A Arquitetura de interiores trabalha a organização do espaço de acordo com o seu uso e com o perfil do(os) usuário(os), e ainda,  a relação dele com os elementos que o compõe: como forro, revestimento, mobiliário, cortinados, entre outros... É comum pensarmos, quando falamos nestes elementos em combinações estéticas, no entanto, um projeto desenvolvido por profissionais com formação específica para atuar na área, vai muito além da beleza, pois é através da aplicação do conhecimento das técnicas que se consegue organizações realmente funcionais.  Estas técnicas trabalham, por exemplo, desde a boa ergonomia na criação do mobiliário, as dimensões adequadas para se respeitar os fluxos das circulações e até mesmo no caso de combinações de cores se nortear a escolha em estudos de cromoterapia.   
Dentro deste universo, os espaços de saúde requerem uma arquitetura de interiores ainda mais responsável e fundamentada também nas legislações estabelecidas em códigos, leis, decretos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos. Tudo isso para que atenda as exigências impostas para aprovação da Vigilância Sanitária e deste modo se consiga obter o alvará sanitário para desenvolvimento das atividades no local, respeitando assim as condições de higiene, acessibilidade e bem estar dos pacientes e dos funcionários.
Dentre as condições principais que exigem soluções projetuais se pode citar a escolha de revestimentos adequados a higienização do local, aberturas que priorizem a ventilação zenital (que possibilita a troca natural do ar contaminado do ambiente), garantir o acesso de pessoas com deficiência física (seja através de rampas ou vãos que permitam a circulação de cadeirantes ou mesmo que não criem barreiras que dificultem o acesso a portadores de outras deficiências), atender ao fluxo interno de funcionários e pacientes, ou mesmo, em casos específicos avaliar a necessidade e as dimesões adequadas para uma eventual circulação de maca e também organizar o destino para o lixo contaminado.
E por fim, o profissional não pode esquecer de estar atento na elaboração do projeto, a apresentar soluções que atendam também aos anseios financeiros do proprietário do estabelecimento de saúde.

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